Lua Cheia em Escorpião.

Plenilúnio em Escorpião.
Sol em Touro
“Lua das flores e do Retorno dos Sapos”

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Agora que o resultado sentimental desejado foi atingindo, a natureza estrelada desde signo pode fazer com que você  trate o assunto de forma excessivamente  dramática ou reticente.

Escorpião é um signo de água de intensa emoção e magnetismo. As palavras chaves são sexualidade, possessividade, controle, transformações, cura e interesses místicos.
Touro um signo da terra, que necessita de segurança e rotina, paciente,  prático, determinado, porém rígido e apegado aos sentidos. Essa combinação exalta o descontrole emocional, sensorial o apego e a necessidade de possuir e controlar.
Portanto, este plenilúnio favorece a avaliação da “sombra”, mergulhando nos registro dos subconsciente para descobrir e transmutar os padrões compulsivos, obsessivos,  rígidos e escravizantes.
Aproveitando a energia transformadora de Escorpião, a tenacidade e perseverança de Touro e a energia luminosa de Wesak (o nascimento de buda) pode se alcançar assim como a fênix, o renascimento.

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Mentalização

Imagine se  absorvendo a energia curativa dos planos espirituais e direcione – a para aqueles setores da sua vida que você precisa transformar. Se possível acenda uma vela negra (preta).

Afirmação

“Liberto-me de todos os ressentimentos que acumulei e reconheço meu  poder, tornando me capaz de transformar minha vida”.

A  Matriarca da quinta Lunação

É “Aquela que ouve”, a guardiã do silêncio. Seu ensinamento é silenciar para ouvir as mensagens do nosso interior, da natureza dos Mestres, do Criador. Encontraremos assim, a calma e a paz necessárias para avaliar, ordenar e transformar nossas vidas.

Deuses e Deusas regentes

Hecate, Lilith, Kali, Pele, Perséfone, Hel, Morigan ou qualquer outra Deusa escura.

Dagda, Apis, Lono, Thor, Baal, Dionisio, Fauno, Cernnunos e Pan.

 

Fontes:

Anuário da Grande Mãe. Mirella Faur.

O Oráculo da Lua. Caroline Smith e John Astrop.

 

Imbolc

Sabbath – Hemisfério Norte – 2 de Fevereiro

Hemisfério Sul – 01 de agosto

Imbolc, é basicamente, um festival de purificação e de boas vindas às primeiras manifestações da primavera, época na qual celebramos as bênçãos de Brighid, a família e o retorno do Sol, que volta a crescer dia a dia.

Celebração da deusa tríplice celta Brighid ou Bridhe, a deusa do fogo criador e da inspiração, senhora das artes, da poesia, da cura, das profecias e da magia. É uma data importante no calendário celta, um dos oito Sabbats do ano, originariamente chamado de Imbolc ou Candlemas e, posteriormente, cristianizado como Candelária – a festa de purificação de Maria.

Celebração

Um símbolo da estação, como uma representação de um floco de neve, uma flor branca ou talvez um pouco de neve num recipiente de cristal, pode ser depositado no altar. Uma vela laranja, ungida com óleo de almíscar, canela, olíbano ou alecrim, ainda por acender, também deve estar presente.

Pode-se derreter neve para que seja usada como água na criação do círculo. Prepare o altar, acenda as velas e o incenso, crie o círculo, invoque a Deusa e o Deus. Diga as palavras a seguir:

“Este é o período da festa das tochas,
Quando todas as lanternas queimam e brilham
Para saudar o renascimento do Deus.
Eu celebro a Deusa, Eu celebro o Deus;
Toda a terra celebra Sob seu manto de sono.”

Acenda a vela laranja com a vela vermelha do altar (ou no ponto sul do círculo). Caminhe lentamente ao redor do círculo no sentido horário, levando consigo a vela. Diga estas palavras ou semelhantes:

“Toda a terra está envolta pelo inverno.
O ar está frio e o gelo envolve a Terra.
Mas, Senhor do Sol,
O Chifrudo dos animais e locais silvestres,
Sem ser visto renascente
A partir da graciosa Deusa Mãe,
Senhora de toda fertilidade.
Salve, Grande Deus! Salve e bem – vindo!”

Pare diante do altar, erguendo a vela. Observe sua chama. Visualize sua vida florescendo em criatividade, com energias e forças renovadas. Se precisar olhar para o futuro ou passado, este é o momento ideal. Pode-se seguir praticar trabalhos de magia, se necessários. Celebre um banquete simples! O círculo está desfeito.

 

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Fontes: Mirella Faur

Scott Cunningham

Templo de Avalon

Fevereiro

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Alguns escritores consideram o nome deste mês derivado do nome do deus romano Februus, posteriormente identificado com Plutão. Fontes mais antigas, no entanto, citam a deusa Februa como a padroeira do mês. Februa era a deusa da “febre do, amor”, da paixão, lendo sido mais tarde adaptada para um dos aspectos da deusa Juno. Seus ritos orgiásticos persistiram ao longo dos tempos, tendo sido formados na comemoração cristã de São Valentim, quando amigos e namorados trocam entre si bilhetes em forma de coração e presentes, na Europa e nos Estados Unidos.



O nome celta deste mês é Feabhra e o anglo-saxão, Solmonath, assinalando o retorno da luz após a escuridão do inverno.
No calendário sagrado druídico, a este mês é atribuída a letra til do alfabeto oghâmico, sendo o salgueiro a árvore correspondente.
O lema do mês é “busque o equilíbrio em sua vida, mesmo se passar por experiências dolorosas”. A pedra é a ametista e as deusas regentes são Brighid, Juno, Februa, Afrodite, Selene, Diana, Carista, Hygéia e as Deusas da Terra.
Nas tradições dos povos-nativos, os nomes deste mês retratam os rigores climáticos do hemisfério Norte – Lua da Neve, Lua da Tempestade, Lua da Fome, Lua Selvagem – ou as antigas práticas de purificação espiritual- Lua Vermelha da Limpeza, Mês da Purificação.

Fevereiro é um mês propício tanto às reconfirmações do caminho espiritual quanto às iniciações, dedicando sua devoção a uma divindade com a qual você tenha afinidade.
Antes de preparar qualquer cerimônia ou ritual, recomenda-se a purificação do ambiente (casa, propriedade, carro ou local de trabalho), uma desintoxicação física e uma limpeza espiritual pessoal. A purificação muda os campos energéticos, removendo as energias mais densas e pesadas e abre espaço para as energias benéficas e renovadoras.
Preparam-se, assim, tanto os ambientes como o corpo, a mente e o espírito para novos aprendizados, novas vivências e novas realizações.
Na tradição Wicca, o Sabbat Imbolc – ou Candlemas – celebra a deusa tríplice Brighid, a Senhora do Fogo Criador, da Arte e da Magia. É uma data favorável às iniciações e renovações dos compromissos espirituais, bem como para purificações ritualísticas, práticas oraculares e cerimônias com fogo.

 

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Deusa Brighid

Fonte: Mirella Faur

Mitologia

Dia 28 de Janeiro – Deusa Pele

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Dia dedicado à deusa Pele, a padroeira do Havaí, guardiã do fogo vulcânico. Sua presença ainda é extremamente marcante na história de seu povo, tanto como culto quanto em suas manifestações vulcânicas permanentes.
São comuns as oferendas de flores, cigarros, bebidas e jóias  nas crateras do vulcão Kilauea, sua morada, como suas “aparições”, como uma linda mulher pedindo carona ou cigarros para os turistas desavisados nas noites de lua cheia, desaparecendo depois misteriosamente.




LENDAS

Antigas lendas havaianas atribuem as explosões dos espetáculos geológicos do vulcão Kilauea à presença de Pele. Deusa muito temperamental e habitante do kilauea, que há muito tempo atrás, veio para o Havai construir sua casa. Pele gosta de viver em poços profundos e cheios de fogo. Cansou de viver na Ilha Kauai e foi para a Ilha Oahu. Depois mudou-se várias vezes, criando as ilhas Molokai, Lanai e Maui. Hoje, vive na Ilha Havai, onde impôs sua presença com seus ataques de mau humor. No Kilauea, Pele fez sua morada. Os havaianos costumam dizer, que se pode ver Pele nadando na alaranjada lava incandescente. para os incrédulos mostram fios de cabelo de pele encrustados em porções de lavas endurecida. Presentes à Deusa, eram oferecidos nas correntes de lava incandescente. As oferendas eram diversas, carnes,frutas, entre elas o pequeno ohelo. No choque do rio de lava com o mar, o confronto de elementos. Na beira da praia, água morna aquecida pelo calor do Kilauea.
No Havai tem um ditado que diz: Cuidado com as velhas, pois uma delas pode ser Pele!!!



Eu apareço,
eu pulso,
eu vibro
Nunca fico quieta
Sou a vibração perpétua
O zumbido constante que você ouve
Estou sempre em movimento
No caminho que desce as profundezas
Com fogosa vitalidade
Em lugares que você só pode sentir
Quando necessário com erupções dramáticas, vigorosas, vulcânicas
Eu a desperto
Com lava de fogo
Eu digo:
“Preste atenção!”
(Oráculo da Deusa)


Pele traz para você no trabalho do Sagrado Feminino: O Despertar
Responda as perguntas: Você está acordada? Você está vivendo a sua paixão? Quando foi a primeira vez que você sentiu despertada?


RITUAL
Recolha-se em um lugar onde não possa ser interrompida. Feche os olhos e respire fundo, soltando o ar deixando ir com ele tudo o que precisa ser libertado. Inspire profundamente e visualize então uma montanha com um vulcão.
Veja-o, sinta seu calor, perceba-o, cheire-o. Agora deixe que seu corpo torne-se o vulcão. Você se sentirá ligada ao âmago da Terra. Sinta o fogo, a energia que se forma em torno dele, vibrando, se movimentando, zumbindo, derretendo.
Esta energia derretida começa então a expandir-se e a se movimentar. Primeiro ela entrará pelos seus pés, quente e viscosa. Então ela sobe pelas pernas, irradiando energia, vitalidade e prazer. Depois passa pelo tronco e atingi a coluna. O calor se move lentamente, como ouro derretido, acariciando, relaxando, energizando.
A sensação é muito prazerosa! À medida que ele avança para o plexo solar (acima do umbigo), vai se espalhando para o resto do corpo, desce pelos braços, passa pelas mãos e chega até a ponta dos dedos. Agora ele subirá, distribuindo vitalidade por todo o seu corpo. Sobe até o alto da cabeça, onde transborda pela pele, energizando e renovando. Você se sentirá consciente e desperta, centrada e relaxada, pronta para o que der e vier.
Seja bem-vinda e sinta-se abençoada pela Deusa Pele!


Mitologia

Dia 08 de Janeiro.


Nos países nórdicos, comemora-se neste dia Freyja, a deusa do amor, da fertilidade e da magia.
Freya é a Deusa-Mãe da dinastia de Vanir na mitologia nórdica.
Fréya era filha de Njörd (Deus do Mar) e da giganta Skadi (Senhora dos Invernos e Caçadora das Montanhas). Tinha como irmão Freyr, que era o deus da paz e da prosperidade. Pertencia a raça dos Vanes. Ela nasceu em Vaneheim, também era conhecida como Vana, a Deusa dos Vanes, ou como Vanebride. Ela é a deusa do sexo e da sensualidade, fertilidade, do amor da beleza e da atração, da luxúria, da música e das flores.
É também a deusa da magia e da adivinhação, da riqueza (as suas lágrimas transformavam-se em ouro) e líder das Valquírias (condutoras das almas dos mortos em combate).
De caráter arrebatador, teve vários deuses como amantes e é representada como uma mulher atraente e voluptuosa, de olhos claros, baixa estatura, sardas, trazendo consigo um colar mágico, emblema da deusa da terra.
Diz à lenda que ela estava sempre procurando, no céu e na terra, por Odur, seu marido perdido, enquanto derramava lágrimas que se transformavam em ouro na terra e âmbar no mar.
Na tradição germânica, Freya e dois outros vanirs (Deuses de fertilidade) se mudaram para Asgard para viver com os aesirs (Deuses de guerra) como símbolo da amizade criada depois de uma guerra. Ela usava o colar de Brisingamen, um tesouro de grande valor e beleza que obteve dormindo com os quatro anões que o fizeram.
Ela compartilhava os mortos de guerra com Odin. Metade dos homens e todas as mulheres mortas em batalha iriam para seu salão Sessrumnir.
O seu nome tem várias representações (Freia, Freja, Froya, etc.) sendo também, por vezes, relacionada ou confundida com a deusa Frigga, mas ela também foi uma grande fiandeira na antiguidade. Freya também tinha uma suposta paixão pelo deus Loki, o Deus do fogo.
Os europeus do norte chamaram sua Deusa sensual de Fréya, que significa “concubina” e deram seu nome para o sexto dia da semana, a Sexta-feira, ou “Friday”. Ela era a regente ancestral dos deuses mais velhos, ou Vanir e irmã de Fricka. Fréya era a mais bela e querida entre todas as Deusas, que na Alemanha era identificada com Frigga.
Fréya e Frigga são consideradas dois aspectos da Grande Deusa. Fréya é o aspecto donzela e Frigga o aspecto materno

DEUSA DA FERTILIDADE E DOS GATOS
Fréya, Deusa da Fertilidade, da Guerra e da Riqueza, viveu em Folkvang (campo de batalha) e possuía a habilidade de voar, o que fazia com uma charrete puxada por dois gatos brancos: Bygul (cabeça de ouro) e Trjegul (árvore do âmbar dourado). Após servirem a Deusa por 7 anos, eles foram recompensados sendo transformados em bruxas, disfarçadas em gatos pretos.Os gatos eram os animais favoritos da Deusa Fréya,considerados símbolos de carinho e sensualidade, ou da personificação da fertilidade. 
 
 Freya é portanto, uma Deusa associada aos gatos, tal qual a egípcia Bast e à grega Àrtemis Além disso, tinha poderes de se transmutar e era a Sábia que inspirou toda a poesia sagrada. Mulheres sábias, videntes, senhoras das runas e curandeiras estavam intimamente conectadas com Freya, pois só ela era a Deusa da magia, bruxaria e dos assuntos amorosos. Algumas vezes, foi representada conduzindo junto com o irmão Freyr uma carruagem conduzida por uma javali de cerdas de ouro, espalhando, com suas mãos pródigas, frutas e flores para alegrar os corações da humanidade.
O COLAR MÁGICO E O MANTO

Como Deusa da Beleza, Fréya, igual a todas as mulheres, era apaixonada por vestidos e jóias preciosas. Um dia, enquanto se encontrava em Svartalfrein, o reino debaixo da terra, viu quatro gnomos fabricando um belo colar. Quando a Deusa o viu pela primeira vez, decidiu que deveria ser seu, mas os gnomos não o queriam vender. No entanto, eles a presenteariam com o colar se ela passasse uma noite com cada um deles. Sem hesitar, Freya concordou e tornou-se proprietária de Brinsingamen (colar), um poderoso equilíbrio da Serpente Midgard e um símbolo de fertilidade. Tais atributos correspondem à Lua Cheia. O colar mágico que Freya usava foi obra dos artesões conhecidos como Brisings: Allfrigg, Dvalin, Berling e Grerr. A inveja e a cobiça de Odin por tal jóia e pelo meio através do qual Fréya a obteve o levou a ordenar ao deus gigante Loki que roubasse o colar. Para recuperá-lo, Fréya deveria concordar com uma obscura ordem de Odin: deveria incitar a guerra entre reis e grandes exércitos para depois reencarnar os guerreiros mortos para que lutassem novamente.

Fréya também era orgulhosa proprietária de um manto de plumas de falcão. Quando Fréya aparecia envolta em seu manto de plumas de falcão e não usando nada a não ser seu colar mágico de âmbar, ninguém podia resistir a ela. O manto de penas, lhe permitia voar entre os mundos. Já o colar mágico da Deusa, tinha o dom de fazer desaparecer os sentimentos dolorosos. Este colar se rompeu uma vez, segundo uma lenda, por ira da Deusa ao tomar conhecimento de que um gigante havia roubado o martelo de Thor e pedia sua mão para devolver a arma do Deus do Trovão. 
ENCONTRANDO-SE COM FRÉYA 
Fréya chega em nossas vidas para ajudar-nos a respeitar nossa sexualidade. Está mais que na hora de você se ligar a esta energia vital, primordial e revigorante e expressá-la, tenha ou não parceiro. Trata-se de estar plenamente presente no corpo e sentir a energia vibrante e elétrica de seus órgãos sexuais e usá-la para animar todo o seu ser. 
Você tem medo de sua sexualidade? 
As advertências que recebeu na infância e adolescência a impedem de explorá-la? 
Você acha que o sexo exige parceiro e que, se não estiver com alguém, não pode desfrutar sua sexualidade? 
Fréya diz que quando se vive a sexualidade, todos nós nos abrimos para a energia dinâmica que flui em toda a criação. Quando você a exclui, limita suas possibilidades de entrar em contato com a energia da Deusa, que lhe trará mais vitalidade. No caminho à totalidade devem ser incluídos todos os aspectos, mas principalmente a sexualidade.
Como vemos, esta Deusa tem associação com tantas outras deusas de outros panteões: Frigga, Ísis, Kali, Afrodite, Ártemis, Bast…
Fontes: Mirella Faur