Há gaiolas que me prendem.
Há correntes que me amarram.
Temo eu de que jamais irei mais desprende las.
Tudo vem se tornando um pesadelo sem fim.
Que a Deusa ilumine meu caminho.
Hô!
Há gaiolas que me prendem.
Há correntes que me amarram.
Temo eu de que jamais irei mais desprende las.
Tudo vem se tornando um pesadelo sem fim.
Que a Deusa ilumine meu caminho.
Hô!
As vezes à noite fico me remoendo sobre aquilo tudo que perdi.
As vezes nem foi tudo aquilo que era que eu imaginava, nem que era felicidade.
Pode ter sido a liberdade a grande maior ruptura que aconteceu, aquilo sim que me faz a maior falta. Naquelas vezes que ia com maior medo e com a maior sensação dela, naquele lugar que eu encontrava a Mãe água (mar), a Mãe lua e as estrelas.
Saudades desses momentos!
Ps: Desvaneios de um domingo à noite. E por que todo domingo é depre?
xx
Round and Round – Imagine Dragons
Ainda falando em caminhos.
Não importa se a Lua está em Capricórnio ou em Aquário.
Não importa se o Sol apareceu hoje.
O que importa é o caminho está ai…
Devemos segui – lo.
E eu vou.
E eu falo:
Acho que pior parte de toda essa liberdade é a solidão. É eu nem lembrei dessa parte. A solidão vem com você aonde você esteja, ela penetra no fundo, bem lá no fundo.
– Então o que você faz com ela?
– Bem primeiro eu choro, eu choro muito e não sou hipócrita para mentir.
E depois eu preencho ela com isso: letras, palavras, musicas, livros e dou risadas de coisas bem tolas que vejo na internet.
– Mas tu sentes solidão por falta de alguém?
– Não, não eu sinto solidão dos risos, dos sons, das conversas que eu tinha antes e não tenho mais. Mas tudo isso faz parte você ganha umas coisas e perdi outras. Simples. Calculo da vida. Eu sentir falta de alguém?? Se alguém sentisse falta de mim, saudade de mim que ela não teria. Com certeza.
– Acho que essa Lua em Escorpião, não está te fazendo bem!
– Vou indo, carrego na mochila sonhos e a liberdade, pois um dia toda solidão dos sorrisos e das alegrias serão preenchidas. Até lá, continuarei seguindo.
– Inté.
– Fui.
Pela primeira vez soube que era a palavra liberdade.
Aquela mesma do ir e vim.
E aquela mesma do amor livre.
Aquele sem culpa, arrependimentos e pressões. Tipo e depois?
Hoje acredito que meu coração leve, foi realmente curado.
Sem dor e livre para quem quiser chegar.
Como sempre eu odeio despedidas, eu sempre fui péssima nisso.
E pela primeira vez, não. Eu não tive medo do Adeus.
Por que ser livre é assim.
É partir sem olhar para atrás e nem apressar o futuro.
É viver o presente, o momento e tornar lo o mais belo possível com alguém.
Eu odeio primeiras vezes, primeiros encontros e fico nervosa demais e não deixo de me ser natural.
Mas eu quebrei isso dentro de mim, fui eu sim que tomou a iniciativa.
Por que o momento é belo, é único.
Adeus estereótipos machistas de uma sociedade machista.
E quem venham os novos primeiros encontros.